APAGÃO DE DOCENTES: procura pela carreira de professor acende alerta

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Reportagem: Guilherme Reis

Se no passado, o sonho da infância era ser professor, nos dias atuais, esse desejo mudou. A procura pela carreira de professor vem perdendo espaço entre as novas gerações. Uma pesquisa divulgada neste ano pelo Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior mostrou que até 2040, o Brasil poderá ter uma carência de 235 mil professores de educação básica. O estudo é baseado em levantamos do Inep (Exame Nacional do Ensino Médio), que mostram também que o percentual de novos alunos em cursos de licenciatura com até 29 anos de idade caiu de 62,8%, em 2010, para 53% em 2020. Já a procura por outros cursos cresceu 76%.

Dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira, ligado ao Ministério da Educação, apontam que apenas 3% dos estudantes de 15 anos pretendem seguir carreira docente. Perceber essa realidade nas ruas não é difícil. Os jovens, de forma geral, buscam outras trajetórias. E a disparidade na procura pela licenciatura tem motivo: a desvalorização da profissão ao longo dos anos é um dos fatores mais relevantes.

Em Minas Gerais, o programa “Educação que prospera” busca valorizar os profissionais da rede estadual de ensino. A ideia é contemplar servidores em exercício que cumprirem metas estabelecidas pelo sistema de avaliação da educação básica, o Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica) e o Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) com recursos do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação). Uma forma de estimular quem se dedica a difusão do conhecimento.

E como homenagem aos mestres da educação, o Jornal Minas foi às ruas e registrou homenagens àqueles que marcaram a vida de muita gente. Confira na reportagem.

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