O rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, completa dez anos no próximo mês. Hoje (22), o governador em exercício de Minas Gerais, Mateus Simões, fez a prestação de contas do primeiro ano de execução do Acordo de Reparação do Rio Doce – conjunto de ações que marca uma nova etapa da reconstrução dos territórios impactados pela tragédia.
Na ocasião também foi instituída a Instância Mineira de Participação Social do Rio Doce, novo espaço de diálogo, consulta e controle social de reparação conduzida pelo Estado. Firmado em outubro de 2024 entre os governos de Minas Gerais, Espírito Santo, governo Federal, Ministério Público Federal, Ministério Público de Minas Gerais, Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais e as empresas Samarco, Vale e BHP, o “Novo Acordo de Mariana” passa agora a se chamar “Acordo de Reparação do Rio Doce” e prevê mais de R$ 81 bilhões em investimentos sociais, econômicos e ambientais no estado. Entre as ações previstas para 2026, estão repasses de R$ 281 milhões aos municípios atingidos para fortalecimento do Sistema Único da Assistência Social e de até R$ 234 milhões para utilização em ações de saúde.

Na área de meio ambiente, está prevista a execução de R$ 95 milhões em ações de biodiversidade aquática e retomada da pesca no Rio Doce, incluindo liberação da criação de peixes no rio, entrega de kits feira a produtores e o fortalecimento dos Sistemas de Inspeção Municipal. Também serão realizadas iniciativas socioambientais de reflorestamento e revitalização aquática, além de ações de recuperação produtiva das propriedades rurais. Mais informações sobre as ações e investimentos de reparação do Rio Doce estão disponíveis em mg.gov.br/riodoce