Falecido na década de 90, o cantor faria aniversário no próximo dia 04 de abril
Em uma carreira de 10 anos, Cazuza deixou centenas de músicas gravadas, várias letras inéditas e muita história na cena musical brasileira, se tornando um dos maiores poetas de uma geração. A Rádio Inconfidência dá início, no dia 2 de abril, a uma série de homenagens ao cantor carioca, que faria 65 anos na terça-feira (4). No domingo (2), o “Caju” será tema do Coletânea, às 7h. Ainda no especial, miniprogramas sobre sua vida e carreira serão transmitidos de segunda-feira (3) até sábado (8), durante o programa Almanaque, com reprise no dia seguinte, no Estúdio 100,9 e, também, no Cinefonia, de quinta-feira (5), às 22h.
Agenor de Miranda Araújo Neto nasceu no Rio de Janeiro, no dia 4 de abril de 1958. Ele é ariano e ainda na barriga de sua mãe, Lucinha Araújo, seu pai, o produtor musical João Araújo, começou a chamá-lo de “Cazuza”, que é sinônimo de moleque no Nordeste. Referenciado na infância, por conta do ambiente profissional de seu pai, ele cresceu cercado por artistas como Elis Regina, Caetano Veloso e Ney Matogrosso.
O estilo de vida inconsequente de um jovem boêmio criado no Leblon, que ficou conhecido por sua rebeldia e polêmicas para a época, tendo assumido, inclusive, que era bissexual, retratava, no entanto, um amadurecimento poético precoce. Aos 21 anos compôs Down em mim do primeiro disco do Barão Vermelho, em 1982. Mais tarde, em 1987, em carreira solo, já infectado pelo vírus da Aids, deixou de lado as cifras que narravam a dor de cotovelo e a vida das noitadas, para retratar a política, como nos discos Ideologia e O tempo não para.
35 anos após a sua morte, Cazuza segue vivo em festas, rádios, shows e na programação da Rádio Inconfidência.