AUDIODOCUMENTÁRIO “TEMPO QUENTE” É TRANSMITIDO NA RÁDIO INCONFIDÊNCIA AM E FM, A PARTIR DESTA SEGUNDA (8)

Arte e cultura Jornalismo

A veiculação da obra é fruto de uma parceria da emissora pública mineira com a produtora Rádio Novelo

Tempo Quente é apresentado pela jornalista Giovana Girardi. Crédito: Reprodução / X @giovanagirardi.

O audiodocumentário Tempo Quente é transmitido pela Rádio Inconfidência a partir de 8/1, às 21h na AM 880 e às 22h na FM 100,9. A série é uma produção da Rádio Novelo e discute em oito episódios o que o Brasil tem feito — ou não — a respeito das mudanças climáticas. 

Com apresentação da jornalista Giovana Girardi, a veiculação é fruto da parceria da Rádio Inconfidência com a Rádio Novelo.

Sinopse

O Brasil tinha tudo pra ser uma potência ambiental, mas tá ficando cada vez mais para trás. A ciência alerta há décadas sobre a emergência climática, mas ninguém faz nada para mudar. Está todo mundo perdendo nessa história — e isso a gente sabe. Agora: quem é que tá ganhando?

Episódios

Ep. 1: Alerta vermelho | 8/1

Como um combustível jurado de morte no mundo todo ainda ganha incentivo no Brasil.

Na região sul de Santa Catarina, o dano é visível. Um rio sem vida, contaminado por rejeitos de uma antiga mina, mostra a poluição provocada pela exploração de carvão mineral. Assustou? Tem mais: a geração de energia a partir de sua queima é responsável pela maior parte da emissão de gases de efeito estufa no mundo.

Da extração ao uso, não faltam dados e evidências sobre os impactos sociais e ambientais do carvão. Só que, mesmo condenado pelos cientistas e até pela ONU, tem gente no Brasil querendo emplacar que ele é sustentável.

No primeiro episódio do podcast Tempo Quente, Giovana Girardi viaja ao sul do país para investigar por que uma fonte de energia que causa tanto estrago continua sendo explorada e valorizada no Brasil, inclusive com incentivos do governo federal.

Ep. 2: O agro é punk | 15/1

Um case extraordinário de reposicionamento de marca.

O agro é tech, o agro é pop, o agro é… punk. No segundo episódio de Tempo Quente, Giovana Girardi desvenda as estratégias da bancada ruralista no Congresso Nacional.

Muita articulação, manipulação de dados e, claro, um toque de negacionismo científico são algumas das artimanhas de um lobby poderoso, que procura afrouxar leis ambientais para favorecer um modelo predatório de desenvolvimento.

Ep. 3: No clima do “liberou geral” | 22/1

O impacto dos lobbies e das forças locais sobre a Amazônia.

Se o assunto é clima, não dá pra substituir uma floresta como a Amazônia por uma lavoura de soja ou milho, ou por criação de gado. Mas é isso que está acontecendo. E depois que a monocultura toma o lugar de um bioma complexo, parte da conta chega a jato, na forma de desastres naturais e daquela sensação de fim do mundo batendo na porta.

No terceiro episódio de Tempo Quente, Giovana Girardi viaja ao norte do Brasil para ver como a cartilha do agronegócio é colocada em prática e quem ganha com a destruição sem limites da maior floresta tropical do mundo.

Ep. 4: Amazônia sitiada | 29/1

Em nome do progresso, o Brasil travou uma luta contra a floresta e ganhou de volta pobreza e criminalidade.

Como a Amazônia foi de símbolo do progresso nacional à terra sem lei para grupos criminosos?

No quarto episódio de Tempo Quente, Giovana Girardi revisita a política da ditadura militar para a região e vai atrás do que o projeto de desenvolvimento, baseado no slogan “integrar para não entregar”, deixou de legado além do desmatamento.

Ep. 5: Era uma vez em Brasília | 5/2

Como o Brasil, sem dar qualquer explicação, ignorou os alertas dos cientistas sobre as mudanças climáticas.

O ano era 2013. Um plano do governo federal buscava mapear as mudanças do clima e estudar alternativas para diversos setores da economia. Milhões de reais investidos. Cientistas e especialistas contratados. A ideia era boa, mas não foi pra frente.

No quinto episódio de Tempo Quente, Giovana Girardi mostra como um projeto promissor da presidência, ligado às pastas de planejamento e meio ambiente, foi parar nas gavetas de Brasília.

Ep. 6: Nó em fio d’água | 12/2

Aquela ideia de que o Brasil tem “vocação” pra hidrelétrica sempre fez muito sentido, mas talvez não faça mais. Pelo menos não do mesmo jeito.

Inaugurada em 2016, a usina hidrelétrica de Belo Monte está cercada de controvérsias. Custou R$ 30 bilhões aos cofres públicos, causou um impacto socioambiental enorme para os moradores das margens do rio Xingu, mas só alcançou sua capacidade máxima de geração de energia uma vez.

No sexto episódio de Tempo Quente, Giovana Girardi conta o que viu quando esteve por lá, em setembro de 2021.

Ep. 7: Crise e oportunidade | 19/2

O Brasil já teria uma solução para a crise energética se não fosse tanta gente querendo um espacinho pra lucrar.

“Jabuti não sobe em árvore. Se tá lá, ou foi enchente, ou foi mão de gente.” Essa frase, atribuída a Ulysses Guimarães, dá apelido a uma prática comum em Brasília.

No sétimo episódio de Tempo Quente, Giovana Girardi explica o jabuti que foi aprovado junto com a capitalização da Eletrobras, como a questão energética do Brasil está sempre na mira de lobistas e por que a geração de energia limpa fica para trás nessa corrida.

Ep. 8: Tem “boi na linha” | 26/2

Se pesquisas mostram que o brasileiro é um dos povos mais preocupados com o ambiente e o clima, como foi que a gente ficou assim tão na contramão da emergência climática?

De um lado, o negacionismo, pregado por lobistas e políticos, e a falsa percepção de que a natureza é inesgotável. Do outro, pesquisas e dados apontando que nós, brasileiros, somos um dos povos mais preocupados com a crise climática.

No oitavo e último episódio de Tempo Quente, Giovana Girardi procura entender por que essa conta não fecha.


Onde ouvir a Rádio Inconfidência

  • AM 880 O gigante do ar
  • FM 100,9 Brasileiríssima
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